UF |
ÁREA |
SEVERIDADE DA SECA |
Acre |
Entre maio e julho, a área com seca seguiu presente na totalidade do território do Acre. É a primeira vez que o estado registra seca em 100% de seu território por três meses consecutivos desde o período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024 |
Em termos de severidade, o fenômeno se intensificou no Acre entre junho e julho com o registro de seca extrema em 14% do estado. É a condição mais severa no AC desde novembro de 2022, quando o território acreano entrou no Mapa do Monitor |
Alagoas |
Em julho Alagoas voltou a registrar seca em 29% de seu território, depois de ter estado livre de seca entre maio e junho. É a maior área com registro do fenômeno desde os 50% registrados em março deste ano |
Em julho Alagoas voltou a registrar seca fraca, a mais branda na escala do Monitor, em 29% de seu território |
Amapá |
Entre junho e julho, houve o aumento da área com seca de 32% para 72% do Amapá. Essa é a maior área com seca no território amapaense desde abril deste ano, quando houve seca em 80% do estado. O percentual de área com seca no AP também foi o menor entre os estados do Norte em julho |
A severidade do fenômeno se manteve estável no Amapá entre dezembro e julho somente com o registro de seca fraca, que é a mais branda na escala do Monitor. Assim como de fevereiro a junho, em julho o estado teve a condição mais branda de seca entre os estados do Norte |
Amazonas |
A área com seca no Amazonas aumentou de 95% para 98% de seu território entre junho e julho. É a maior área com seca no estado desde maio de 2024, quando o fenômeno foi identificado em 100% do AM |
Entre junho e julho, a seca se intensificou no Amazonas com o aumento da área com seca extrema de 5% para 19% do estado. Essa é a condição mais severa no Amazonas desde a entrada do estado no Mapa do Monitor em dezembro de 2022. Além disso, é a condição mais intensa da seca entre todas as unidades da Federação em julho |
Bahia |
A área com seca aumentou de 48% para 71% da Bahia entre junho e julho. É a maior área com seca no estado desde fevereiro deste ano: 91% |
O fenômeno se intensificou no território baiano entre junho e julho com o avanço da seca moderada de 13% para 26% do estado. Essa é a condição mais severa do fenômeno na Bahia desde março deste ano, quando houve seca moderada em 27% do estado. O estado teve a maior severidade de seca do Nordeste em julho |
Ceará |
A área com seca no Ceará aumentou de 1% para 5% do estado entre junho e julho. Com isso, o Ceará teve o menor percentual de área com seca do Nordeste |
A severidade da seca se manteve estável no Ceará entre abril e julho, pois houve somente o registro de seca fraca no estado, a mais branda na escala do Monitor. O estado teve a melhor condição de seca dentre os estados nordestinos em julho |
Distrito Federal |
Entre maio e julho, a área com seca seguiu presente em 100% do Distrito Federal. Desde o período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, é a primeira vez que o DF registra seca na totalidade de seu território por três meses consecutivos |
A severidade da seca se manteve estável no DF entre junho e julho, com registro de seca moderada em todo seu território. É a condição mais severa do fenômeno no DF desde outubro de 2022, quando houve seca moderada em 100% da unidade da Federação. Ainda assim, o DF teve a condição mais branda do Centro-Oeste em julho |
Espírito Santo |
Entre junho e julho, a área com seca no Espírito Santo se manteve em 100% de seu território. O ES e Minas Gerais foram os únicos estados do Sudeste com seca na totalidade de seus territórios em julho |
A seca se intensificou no Espírito Santo entre junho e julho com o registro de seca moderada em 68% do estado. É a condição mais severa no território capixaba desde outubro de 2022, quando houve seca moderada em 81% do ES |
Goiás |
A área com seca aumentou de 95% para 100% de Goiás entre junho e julho. É a maior área com seca no estado desde janeiro de 2024, quando o fenômeno também foi registrado em 100% de seu território |
A seca se intensificou em Goiás entre junho e julho com o registro de seca grave em 19% de seu território. É a condição mais severa no estado desde julho de 2023, quando houve seca grave em 20% do estado |
Maranhão |
Entre junho e julho, houve o aumento da área com seca no Maranhão, que passou de 31% para 73% do estado. É a maior área com seca no território maranhense desde fevereiro deste ano, quando o fenômeno foi registrado em 92% da sua área. Além disso, o Maranhão teve o maior percentual de área com seca no Nordeste em julho |
A intensidade do fenômeno se manteve estável no estado com a seca moderada ficando no patamar de 6% entre março e julho. Essa é a condição mais branda do fenômeno no Maranhão desde setembro de 2023, quando houve seca moderada em 5% do estado |
Mato Grosso |
A área com seca aumentou de 84% para 100% de Mato Grosso entre junho e julho. Essa é a maior área com seca no estado desde agosto de 2021, quando houve seca em 100% do território mato-grossense |
Houve uma intensificação da seca em Mato Grosso entre junho e julho, já que a seca grave avançou de 30% para 33% do estado |
Mato Grosso do Sul |
Em Mato Grosso do Sul, a área com seca aumentou de 85% para 100% do estado entre junho e julho. É a maior área com seca em MS desde julho de 2022, quando houve seca em todo o estado |
A seca se intensificou em Mato Grosso do Sul entre junho e julho com o avanço da seca grave de 11% para 34% do território do estado. É a condição mais severa no território sul-mato-grossense desde janeiro de 2023, quando houve seca extrema em 1% de MS. Com isso, o estado teve a condição mais severa do fenômeno em julho no Centro-Oeste |
Minas Gerais |
Entre junho e julho, Minas Gerais registrou um aumento da área com seca de 78% para 100% de seu território. É a maior área com seca em MG desde agosto de 2022, quando o fenômeno foi registrado na totalidade do território mineiro. Minas e Espírito Santo foram os únicos estados do Sudeste com seca na totalidade de seus territórios em julho |
Em Minas Gerais a seca se intensificou entre junho e julho com o registro de seca grave em 5% do estado. É o cenário mais severo no estado desde janeiro de 2023, quando houve seca grave em 8% do território mineiro |
Pará |
O Pará registrou um aumento da área com seca de 66% para 84% do estado entre junho e julho. É a maior área com o registro do fenômeno no território paraense desde dezembro de 2023, quando houve seca em 98% do estado |
Entre junho e julho, houve uma intensificação da seca no Pará com o avanço da seca moderada de 15% para 24% do estado nesse período |
Paraíba |
A Paraíba voltou a registrar seca em julho, o que não acontecia no estado desde março deste ano. O fenômeno foi verificado em 26% do território paraibano.
Essa é a maior área com seca no estado desde os 79% registrados em fevereiro de 2024
|
Entre junho e julho, a Paraíba voltou a registrar seca fraca, a mais branda na escala do Monitor, em 26% de seu território |
Paraná |
Entre junho e julho, a área com seca aumentou no Paraná de 60% para 61% do estado. É a maior área com o fenômeno no PR desde julho de 2022: 68%. Em julho o estado foi o único do Sul com registro de seca |
Entre junho e julho a seca se intensificou no Paraná com o aumento da área com seca moderada de 26% para 33% do estado. Essa é a condição mais severa de seca no território paranaense desde os 18% de seca grave registrados em setembro de 2022 no estado |
Pernambuco |
Pernambuco teve um aumento da área com seca de 17% para 45% de seu território entre junho e julho. É a maior área com seca no estado desde os 74% registrados em março de 2024 |
A severidade da seca ficou estável em Pernambuco entre abril e julho, já que houve somente o registro de seca fraca no estado, que é a mais branda na escala do Monitor |
Piauí |
Entre junho e julho, a área com seca teve um aumento no Piauí, onde subiu de 51% para 66% do estado. É a maior área com seca no estado desde os 73% registrados em janeiro de 2024 |
A seca se intensificou no Piauí entre junho e julho com o avanço da seca moderada de 14% para 16% do estado. É a condição mais severa desde março deste ano, quando houve seca moderada em 19% do território piauiense |
Rio de Janeiro |
No território fluminense a área com seca se manteve no patamar de 84% entre junho e julho. Essa é a maior área com seca no estado desde setembro de 2020, quando houve seca em 100% do RJ. Por outro lado, o Rio de Janeiro teve o menor percentual de área com seca entre os estados da região Sudeste em julho |
A seca se intensificou no Estado do Rio de Janeiro entre junho e julho, pois a seca moderada passou a ser registrada nesse período em 24% do território fluminense. Essa é a condição mais severa desde setembro de 2021, quando houve seca moderada em 54% do estado. Ainda assim, o RJ teve a melhor condição de seca do Sudeste em julho |
Rio Grande do Norte |
Em julho o Rio Grande do Norte voltou a registrar seca, o que não ocorria desde março deste ano. O fenômeno foi verificado em 15% do estado, sendo o maior percentual de seca no RN desde os 63% verificados em fevereiro deste ano |
Entre junho e julho, o Rio Grande do Norte voltou a registrar seca fraca, a mais branda na escala do Monitor, em 15% de seu território |
Rio Grande do Sul |
O Rio Grande do Sul se manteve livre de seca entre outubro de 2023 e julho deste ano. O estado apresenta a melhor condição do Brasil em julho juntamente com Santa Catarina |
O Rio Grande do Sul se mantém livre de seca há dez meses consecutivos. A condição do estado é a melhor do Brasil em julho juntamente com Santa Catarina |
Rondônia |
A área com seca aumentou de 68% para 100% de Rondônia entre junho e julho. Desde março deste ano o estado não registrava o fenômeno na totalidade de seu território |
Entre junho e julho, a seca se intensificou em Rondônia com o avanço da seca grave de 19% para 25% do território rondoniense. É a maior severidade de seca no estado desde fevereiro de 2024, quando houve seca extrema em 5% de RO |
Roraima |
Entre junho e julho houve a redução da área com seca de 100% para 77% de Roraima. Em julho o estado teve áreas livres de seca pela primeira vez desde sua entrada no Mapa do Monitor em novembro de 2023 |
Entre junho e julho a seca se abrandou em Roraima com a redução da área com seca moderada de 31% para 12% do território roraimense. É a condição mais branda de seca em Roraima desde novembro de 2023, quando teve início o monitoramento no estado |
Santa Catarina |
Santa Catarina vem se mantendo livre de seca há 11 meses consecutivos. Essa é a maior sequência de meses sem o registro do fenômeno entre todas as unidades da Federação. Em julho o estado esteve junto com o Rio Grande do Sul como os únicos estados do Brasil livres de seca |
Entre setembro de 2023 e julho de 2024, Santa Catarina se manteve livre de seca. A condição do estado é a melhor do Brasil em julho juntamente com o Rio Grande do Sul |
São Paulo |
No Estado de São Paulo a área com seca se manteve no patamar de 92% de seu território entre junho e julho. Essa é a maior área com o fenômeno em SP desde setembro de 2022, quando houve seca em 100% do estado |
A seca se intensificou no Estado de São Paulo entre junho e julho com o registro de seca grave em 17% de seu território, severidade que não era verificada em SP desde março de 2023. É a maior intensidade do fenômeno em São Paulo desde janeiro de 2023, quando houve seca extrema em 3% do estado. Além disso, SP teve a maior severidade da seca entre os estados do Sudeste em julho |
Sergipe |
Em julho Sergipe voltou a registrar seca, o que não ocorria desde abril deste ano. O fenômeno foi verificado em 20% do estado, sendo o maior percentual de seca no território sergipano desde os 63% verificados em março deste ano |
Entre junho e julho, Sergipe voltou a registrar seca fraca, a mais branda na escala do Monitor, em 20% de seu território |
Tocantins |
Tocantins teve o aumento da área com seca de 98% para 100% do estado entre junho e julho |
Em Tocantins a seca se intensificou entre junho e julho com o aumento da área com seca moderada de 49% para 51% do estado. É a condição mais severa em TO desde março de 2024, quando houve seca grave em 25% do território tocantinense |